2ª Feira - 19:00 H - Estudo da Doutrina Espírita 3ª Feira - 18:30 H - Desobsessão (Adultos) 5ª Feira - 13:30 H - Educação mediúnica 5ª Feira - 19:00 H - Educação mediúnica 6ª Feira - 14:30 H - Palestra e Passes 6ª Feira - 18:30 H - Palestra e Passes Sábado - 08:30 H - Evangelização Sabado - 16:30 H - Canto/Palestra/Passe/Cirurgias Espirituais. Domingos - Varias atividades
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
JOVENS DIFÍCEIS
Emmanuel
Terás talvez contigo jovens difíceis para instalar convenientemente na vida.
Inquestionavelmente, é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível. Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.
Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes. Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade em que se lhes caracteriza a existência.
Sonharemos para nossos filhos, no Mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é possível hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.
De outras vezes ideamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. No entanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento espiritual.
Às vezes, gritamos revoltados contra eles, exigindo nos adotem o modo de ser. Freqüentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos ou lhes estragam a vida, quando não os empurramos, inconscientemente, para a furna dos tóxicos ou para os despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.
Compadece-te dos filhos que pareçam diferentes de ti.
Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vieram viver.
Ampara-os sem imposição e sem violência.
Antes de te surgirem à frente por filhos de teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.
Ainda mesmo quando evidenciem características inquietantes, abençoa-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que se mantenham por esteios vivos de rendimento do bem no Bem Comum.
E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia, a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós, desde que nos vinculemos à ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nós o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.
Roteiro Juvenil
Meu jovem amigo.
A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra. Aceita, com ânimo firme, o roteiro que o Mestre Divino nos oferece:
A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra. Aceita, com ânimo firme, o roteiro que o Mestre Divino nos oferece:
Coração terno. Consciência limpa. Mente pura. Sentimento nobre. Conduta reta.
Atitude valorosa.Disposição fraternal. O coração aberto às sugestões do bem aclara a consciência, dilatando-lhe a grandeza. A consciência sem mancha ilumina a mente, renovando-lhe o poder. A mente purificada sublima o sentimento, elevando-lhe as manifestações. O sentimento enobrecido orienta a conduta, mantendo-a nos caminhos retos. A conduta irrepreensível determina a atitude valorosa no desempenho do próprio dever e no trabalho edificante.
O gesto louvável conduz à fraternidade, em cujo clima conquistamos a compreensão, o progresso e o mérito. Coração aberto à influência de Jesus para enriquecer a vida... Disposição fraternal de servir incessantemente às criaturas, para que o amor reine, soberano... Eis, meu amigo, em suma, o roteiro juvenil com que a mocidade cristã colaborará no aprimoramento do mundo.
Que o Senhor nos abençoe, |
(Do livro "Correio Fraterno", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos)
Jovens
No estudo das ideias inatas, pensemos nos jovens, que somam às tendências do passado as experiências recém-adquiridas.
Com exceção daqueles que renasceram submetidos à observação da patologia mental, todos vieram da estação infantil para o desempenho de nobre destino.
Entretanto, quantas ansiedades e quantas flagelações todos padecem, antes de se firmarem no porto seguro do dever a cumprir!...
Ao mapa de orientação que trazem das Esferas Superiores, a transparecer-lhes do sentimento, na forma de entusiasmos e sonhos juvenis, misturam-se as deformações da realidade terrestre que neles espera a redenção do futuro.
Muitos saem da meninice moralmente mutilados pelas mãos mercenárias a que foram confiados no berço, e outros tantos acordam no labirinto dos exemplos lamentáveis, partidos daqueles mesmos de quem contavam colher as diretrizes do aprimoramento interior.
Muitos são arremessados aos problemas da orfandade, quando mais necessitavam de apoio amigo, junto de outros que transitam na Terra, à feição das aves de ninho desfeito, largados, sem rumo, à tempestade das paixões subalternas.
Alguns deles, revoltados contra o lodo que se lhes atira à esperança, descem aos mais sombrios volutabros do crime, enquanto outros muitos, fatigados de miséria, se refugiam em prostíbulos dourados para morrerem na condição de náufragos da noite.
Pede-se-lhes o porvir, e arruína-se-lhes o presente.
Engrinalda-se-lhes a forma, e perverte-se-lhes a consciência.
Ensina-se-lhes o verbo aprimorado em labor acadêmico, e dá-se-lhes na intimidade a palavra degradada em baixo calão.
Ergue-se-lhes o ideal à beleza da virtude e zomba-se deles toda vez que não se revelem por tipos acabados de animalidade inferior.
Fala-se-lhes de glorificação do caráter, e afoga-se-lhes a alma no delírio do álcool ou na frustração dos entorpecentes.
Administra-se-lhes abandono, e critica-se-lhes a conduta.
Não condenes a mocidade, sempre que a vejas dementada ou inconsequente.
Cada menino e moço no mundo é um plano da Sabedoria Divina para serviço à Humanidade, e todo menino e moço transviado é um plano da Sabedoria Divina que a Humanidade corrompeu ou deslustrou.
Recebamos os jovens de qualquer procedência por nossos próprios filhos, estimulando neles o amor ao trabalho e a iniciativa da educação.
Com exceção daqueles que renasceram submetidos à observação da patologia mental, todos vieram da estação infantil para o desempenho de nobre destino.
Entretanto, quantas ansiedades e quantas flagelações todos padecem, antes de se firmarem no porto seguro do dever a cumprir!...
Ao mapa de orientação que trazem das Esferas Superiores, a transparecer-lhes do sentimento, na forma de entusiasmos e sonhos juvenis, misturam-se as deformações da realidade terrestre que neles espera a redenção do futuro.
Muitos saem da meninice moralmente mutilados pelas mãos mercenárias a que foram confiados no berço, e outros tantos acordam no labirinto dos exemplos lamentáveis, partidos daqueles mesmos de quem contavam colher as diretrizes do aprimoramento interior.
Muitos são arremessados aos problemas da orfandade, quando mais necessitavam de apoio amigo, junto de outros que transitam na Terra, à feição das aves de ninho desfeito, largados, sem rumo, à tempestade das paixões subalternas.
Alguns deles, revoltados contra o lodo que se lhes atira à esperança, descem aos mais sombrios volutabros do crime, enquanto outros muitos, fatigados de miséria, se refugiam em prostíbulos dourados para morrerem na condição de náufragos da noite.
Pede-se-lhes o porvir, e arruína-se-lhes o presente.
Engrinalda-se-lhes a forma, e perverte-se-lhes a consciência.
Ensina-se-lhes o verbo aprimorado em labor acadêmico, e dá-se-lhes na intimidade a palavra degradada em baixo calão.
Ergue-se-lhes o ideal à beleza da virtude e zomba-se deles toda vez que não se revelem por tipos acabados de animalidade inferior.
Fala-se-lhes de glorificação do caráter, e afoga-se-lhes a alma no delírio do álcool ou na frustração dos entorpecentes.
Administra-se-lhes abandono, e critica-se-lhes a conduta.
Não condenes a mocidade, sempre que a vejas dementada ou inconsequente.
Cada menino e moço no mundo é um plano da Sabedoria Divina para serviço à Humanidade, e todo menino e moço transviado é um plano da Sabedoria Divina que a Humanidade corrompeu ou deslustrou.
Recebamos os jovens de qualquer procedência por nossos próprios filhos, estimulando neles o amor ao trabalho e a iniciativa da educação.
EMMANUEL
(Do livro “Religião dos Espíritos” – Psicografia Francisco C. Xavier)
Reunião pública de 10-8-59, Questão nº 218
(Do livro “Religião dos Espíritos” – Psicografia Francisco C. Xavier)
Reunião pública de 10-8-59, Questão nº 218
Olá
Jovens!!!Esse é o 5º Humanizar e o 1º Humanizar Jovem, será no dia
05/09/2015 - Sábado, no Centro Espírita Emmanuel. O Tema do Encontro
será:O DESAFIO DE ADOLESCER, com Deusa Samú. O Encontro é gratuito e
nele será feito uma troca de livros, por isso os participantes deverão
levar um livro para a troca. O Encontro é Gratuito e aberto a todos os
Jovens. Traga a sua Mocidade e vamos participar desse que promete ser um
super encontro. #Euvou #1ºHumanizarJovem #Humanizarcampogrande #Mocidadeespírita hashtag #humanizarcg #partiuhumanizar #5humanizar — com Deusa Samú em Centro Espírita Emmanuel.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Mensagem de Hoje
"Não gaste
suas energias, tentando consertar os outros de qualquer modo.
Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria Divina e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial".
Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria Divina e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial".
domingo, 2 de agosto de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Prévia do Humanizar Campo Grande
Em breve teremos mais um Encontro do Humanizar Campo Grande. Será em Setembro nos primeiros dias do mês. Estamos com nos últimos preparativos. E em agosto estaremos fazendo uma prévia do Encontro no André Luiz. Estão confirmadas a presença do Gaepe e da Claudia Ventrella. Vamos conferir essa prévia. A novidade é que nesse ano teremos o Humanizar Jovem. Então não percamos tempo...Todos sintonizados..
Bons Sonhos
Bons sonhos...desejo a todas as pessoas que se conectam a esse blog. Que Jesus Cristo através de todos os espíritos que velam por essa humanidade possam nos assistir durante essa noite e nos conduzir a lugares onde possamos colaborar ajudando ou aprendendo. Obrigado Deus por mais esse dia encarnado...
terça-feira, 21 de julho de 2015
Os Fantasmas também amam
Narra a trajetória de um agente da Policia Federal que é assassinado enquanto entretinha-se no banho, numa suposta queima de arquivo ligada à atividade profissional. Apaixonado pela esposa, que ainda considera como sua, sofre as dores da separação ao mesmo tempo em que enfrenta os desafios de sua nova realidade.
http://www.arteboanova.com.br/ArteBoaNova/pecas/os_fantasmas.php
domingo, 5 de abril de 2015
sábado, 28 de fevereiro de 2015
Palavras de Chico Xavier - DOWLOADS
Download - Livros de Chico xavier: Download livro - Palavras de Chico Xavier: Livro - Palavras de Chico Xavier Francisco Cândido Xavier Ditado por Emmanuel Download
Palavras de Chico Xavier - DOWLOADS
Download - Livros de Chico xavier: Download livro - Palavras de Chico Xavier: Livro - Palavras de Chico Xavier Francisco Cândido Xavier Ditado por Emmanuel Download
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Mediunidade
Muitas pessoas perguntam sobre Mediunidade, aqui vai um resumo dos requisitos e esclarecimentos sobre esse dom tão abençoado de trabalho espiritual..leia e saiba mais
Perg. 382 - Qual a verdadeira definição da mediunidade?
Perg. 383 - É justo considerarmos todos os homens como médiuns?
Perg. 384 - Dever-se-á provocar o desenvolvimento da mediunidade?
Perg. 386 - Qual a mediunidade mais preciosa para o bom serviço à Doutrina?
Perg. 387 - Qual a maior necessidade do médium?
Perg. 389 - A mediunidade pode ser retirada em determinadas circunstâncias da vida?
Perg. 390 - É justo que um médium confie em si mesmo para a provocação de fenômenos, organizando trabalhos especiais com o fim de converter os descrentes?
Perg. 391 - Os irracionais possuem mediunidade?
Perg. 392 - Pode contar um médium, de maneira absoluta, com os seus guias espirituais dispensando os estudos?
Perg. 393 - Como entender a obsessão? É prova inevitável, ou acidente que se possa afastar facilmente, anulando-lhe os efeitos?
Perg. 394 - Será sempre útil, para a cura de um obsidiado, a doutrinação do Espírito perturbado, por parte de um espiritista convicto?
Perg. 395 - Pode a obsessão transformar-se em loucura? - Qualquer obsessão pode transformar-se em loucura, não só quando a lei das provações assim o exige, como também na hipótese de o obsidiado entregar-se voluntariamente ao assédio das forças nocivas que o cercam, preferindo esse gênero de experiências.
Perg. 396 - Tratando-se da necessidade de preparação para a tarefa mediúnica, é justo acreditar-se na movimentação de fluidos maléficos em prejuízo do próximo?
Perg. 398 - É natural que, em plenas reuniões de estudo, os médiuns se deixem influenciar por entidades perturbadoras que costumam quebrar o ritmo de proveitosos e sinceros trabalhos de educação?
Perg. 399 - Quando a opinião irônica ou insultuosa ataca uma expressão da verdade, no campo mediúnico, é justo buscarmos o apoio dos Espíritos amigos para revidar?
Perg. 400 - Poderá admitir-se que um médium se socorra de outro médium para obter o amparo dos seus amigos espirituais?
Perg. 401 - A mistificação sofrida por um médium significa ausência de amparo dos mentores do plano espiritual?
Perg. 402 - Seria justo aceitar remuneração financeira no exercício da mediunidade?
Perg. 403 - É razoável que os médiuns cogitem da solução de assuntos materiais junto dos seus mentores do plano invisível?
Perg. 404 - Deve o médium sacrificar o cumprimento de suas obrigações no trabalho cotidiano e no ambiente sagrado da família, em favor da propaganda doutrinária?
Perg. 405 - Poder-se-á admitir que os espiritistas se valham de um apostolado mediúnico, para solução de todas as dificuldades da vida?
Perg. 406 - Quando um investigador busque valer-se dos serviços de um médium, é justo que submeta o aparelho medianímico a toda sorte de experiência, a fim de certificar-se dos seus pontos de vista?
Perg. 407 - Para que alguém se certifique da verdade do Espiritismo, bastará recorrer a um bom médium?
Perg. 408 - Seria proveitosa a criação de associações de auxílio material aos médiuns?
Perg. 409 - Como deverá proceder o médium sincero para a valorização do seu apostolado?
Perg. 410 - Onde o maior escolho do apostolado mediúnico?
Emmanuel
MEDIUNIDADE
"E nos últimos dias acontecerá, diz o
Senhor, que do meu espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as
vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos
sonharão sonhos". (Atos, 2:17)
No dia de Pentecostes, Jerusalém estava
repleta de forasteiros. Filhos da Mesopotâmia, da Frigia, da Líbia, do Egito,
cretenses, árabes, partos e romanos se aglomeravam na praça extensa, quando os
discípulos humildes do Nazareno anunciaram a Boa Nova, atendendo a cada grupo
da multidão em seu idioma particular.
Uma onda de surpresa e de alegria invadiu
o espírito geral. Não faltaram os cépticos, no divino concerto, atribuindo à
loucura e à embriaguez a revelação observada, Simão Pedro destaca-se e
esclarece que se trata da luz prometida pelos céus à escuridão da carne.
Desde esse dia, as claridades do
Pentecostes jorraram sobre o mundo, incessantemente. Até aí, os discípulos eram
frágeis e indecisos, mas, dessa hora em diante, quebram as influências do meio,
curam os doentes, levantam o espírito dos infortunados, falam aos reis da Terra
em nome do Senhor.
O poder de Jesus se lhes comunicara às
energias reduzidas. Estabelecera-se a era da mediunidade, alicerce de todas as
realizações do Cristianismo, através dos séculos. Contra o seu influxo,
trabalham, até hoje, os prejuízos morais que avassalam os caminhos do homem,
mas é sobre a mediunidade, gloriosa luz dos céus oferecida às criaturas, no
Pentecostes, que se edificam as construções espirituais de todas as comunicações
sinceras da Doutrina do Cristo e é ainda ela que, dilatada dos apóstolos ao
círculo de todos os homens, ressurge no Espíritismo cristão, como a alma
imortal do Cristianismo redivivo.
Emmanuel
DESENVOLVIMENTO: (O CONSOLADOR):
Perg. 382 - Qual a verdadeira definição da mediunidade?
- A mediunidade é aquela luz que seria
derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do
Consolador, atualmente em curso na Terra. A missão mediúnica, se tem os seus
percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de
progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos. Sendo
luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da
alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena,
enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência,
sempre que se encontre ligada por princípios evangélicos na sua trajetória pela
face do mundo.
Perg. 383 - É justo considerarmos todos os homens como médiuns?
- Todos os homens têm o seu grau de
mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse atributo do espírito
representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro,
quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se
a janela acanhada dos seus cinco sentidos.
Na atualidade, porém, temos de reconhecer
que no campo imenso das potencialidades psíquicas do homem existem os médiuns
com tarefa definida, precursora das novas aquisições humanas. É certo que essas
tarefas reclamam sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de provações
ásperas; todavia, se o operário busca a substância evangélica para a execução
de seus deveres, é ele o trabalhador que faz jus ao acréscimo de miserlcórdia
prometido pelo Mestre a todos os discípulos de boa-vontade.
Perg. 384 - Dever-se-á provocar o desenvolvimento da mediunidade?
- Ninguém deverá forçar o desenvolvimento
dessa ou daquela faculdade, porque, nesse terreno, toda a espontaneidade é
necessária; observando-se, contudo, a floração mediúnica espontânea, nas
expressões mais simples, deve-se aceitar o evento com as melhores disposições
de trabalho e boa-vontade, seja essa possibilidade psíquica a mais humilde de
todas.
A mediunidade não deve ser fruto de
precipitação nesse ou naquele setor da atividade doutrinária, porquanto, em tal
assunto, toda a espontaneidade é indispensável, considerando-se que as tarefas
mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual.
Perg. 385 - A mulher ou o homem, em
particular, possuem disposições especiais para o desenvolvimento mediúnico?
- No capítulo do mediunismo não existem
propriamente privilégios para os que se encontram em determinada situação;
porém, vence nos seus labores quem detiver a maior porcentagem de sentimento. E
a mulher, pela evolução de sua sensibilidade em todos os climas e situações,
através dos tempos, está, na atualidade, em esfera superior à do homem, para
interpretar, com mais precisão e sentido de beleza, as mensagens dos planos
invisíveis.
Perg. 386 - Qual a mediunidade mais preciosa para o bom serviço à Doutrina?
- Não existe mediunidade mais preciosa uma
que a outra.
Qualquer uma é campo aberto às mais belas
realizações espirituais, sendo justo que o médium, com a tarefa definida, se
encha de espírito missionário, com dedicação sincera e fraternidade pura, para
que o seu mandato não seja traído na improdutividade.
Perg. 387 - Qual a maior necessidade do médium?
- A primeira necessidade do médium é
evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias,
pois, de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em
detrimento de sua missão.
Perg. 388 - Nos trabalhos mediúnicos temos
de considerar, igualmente, os imperativos da especialização?
- O homem do mundo, no círculo de
obrigações que lhe competem na vida, deverá sair da generalidade para produzir
o útil e o agradável, na esfera de suas possibilidades individuais.
Em mediunidade, devemos submeter-nos aos
mesmos princípios. O homem enciclopédico, em faculdade, ainda não apareceu,
senão em gérmen, nas organizações geniais que raramente surgem na Terra, e
temos de considerar que a mediunidade somente agora começa a aparecer no
conjunto de atributos do homem transcendente.
A especialização na tarefa mediúnica é
mais que necessária e somente de sua compreensão poderá nascer a harmonia na
grande obra de vulgarização da verdade a realizar.
Perg. 389 - A mediunidade pode ser retirada em determinadas circunstâncias da vida?
- Os atributos medianímicos são como os
talentos do Evangelho. Se o patrimônio divino é desviado de seus fins, o mau
servo torna-se indigno da confiança do Senhor da seara da verdade e do amor.
Multiplicados no bem, os talentos mediúnicos crescerão para Jesus, sob as
bênçãos divinas; todavia, se sofrem o insulto do egoísmo, do orgulho, da
vaidade ou da exploração inferior, podem deixar o intermediário do invisível
entre as sombras pesadas do estacionamento, nas mais dolorosas perspectivas de
expiação, em vista do acréscimo de seus débitos irrefletidos.
Perg. 390 - É justo que um médium confie em si mesmo para a provocação de fenômenos, organizando trabalhos especiais com o fim de converter os descrentes?
- Onde o médium em tão elevada condição de
pureza e merecimento, para contar com as suas próprias forças na produção desse ou daquele
fenômeno? Ninguém vale, na Terra, senão pela expressão da misericórrdia divina
que o acompanha, e a sabedoria do plano superior conhece minuciosamente as
necessidades e méritos de cada um. A tentativa de tais trabalhos é um erro
grave. Um fenômeno não edifica a fé sincera, somente conseguida pelo esforço e
boa-vontade pessoal na meditação e no trabalho interior. Os descrentes chegarão
à Verdade, algum dia, e a Verdade é Jesus. Anteciparmo-nos à ação do Mestre não
seria testemunho de confusão? Organizar sessões medianímicas com o objetivo de
arrebanhar prosélitos é agir com demasiada leviandade. O que é santo e divino
ficaria exposto aos julgamentos precipitados dos mais ignorantes e ao assalto
destruidor dos mais perversos, como se a Verdade de Jesus fosse objeto de
espetáculos, nos picadeiros de um circo.
Perg. 391 - Os irracionais possuem mediunidade?
- Os irracionais não possuem faculdades
mediúniicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias,
condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais podem indiciar as
entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para estabelecer
a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias.
PREPARAÇÃO
Perg. 392 - Pode contar um médium, de maneira absoluta, com os seus guias espirituais dispensando os estudos?
- Os mentores de um médium, por mais
dedicados e evolvidos, não lhe poderão tolher a vontade e nem lhe afastar o
coração das lutas indispensáveis da vida, em cujos benefícios todos os homens
resgatam o passado delituoso e obscuro, conquistando méritos novos.
O médium tem obrigação de estudar muito,
observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria
iluminação. Somente desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa
que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os Espíritos sinceros e
devotados ao bem e à verdade.
Se um médium espera muito dos seus guias,
é lícito que os seus mentores espirituais muito esperem do seu esforço. E como
todo progresso humano, para ser continuado, não pode prescindir de suas bases
já edificadas no espaço e no tempo, o médium deve entregar-se ao estudo, sempre
que possível, criando o hábito de conviver com o espírito luminoso e benéfico
dos instrutores da Humanidade, sob a égide de Jesus, sempre vivos no mundo,
através dos seus livros e da sua exemplificação.
O costume de tudo aguardar de um guia pode
transformar-se em vício detestável, infirmando as possibilidades mais preciosas
da alma. Chegando-se a esse desvirtuamento, atinge-se o declive das
mistificações e das extravagâncias doutrinárias, tornando-se o médium
preguiçoso e leviano responsável pelo desvio de sua tarefa sagrada.
Perg. 393 - Como entender a obsessão? É prova inevitável, ou acidente que se possa afastar facilmente, anulando-lhe os efeitos?
- A obsessão é sempre uma prova, nunca um
acontecimento eventual. No seu exame, contudo, precisamos considerar os méritos
da vítima e a dispensa da misericórdia divina a todos os que sofrem.
Para atenuar ou afastar os seus efeitos, é
imprescindível o sentimento do amor universal no coração daquele que fala em
nome de Jesus. Não bastarão as fórmulas doutrinárias. É indispensável a
dedicação, pela fraternidade mais pura. Os que se entregam à tarefa da cura das
obsessões precisam ponderar, antes de tudo, a necessidade de iluminação
interior do médium perturbado, porquanto na sua educação espiritual reside a
própria cura. Se a execução desse esforço não se efetua, tende cuidado, porque,
então, os efeitos serão extensivos a todos os centros de força orgânica e
psíquica. O obsidiado que entrega o corpo, sem resistência moral, às entidades
ignorantes e perturbadas, é como o artista que entregasse seu violino precioso
a um malfeitor, o qual, um dia, poderá renunciar à posse do instrumento que lhe
não pertence, deixando-o esfacelado, sem que o legítimo, mas imprevidente dono,
possa utilizá-lo nas finalidades sagradas da vida.
Perg. 394 - Será sempre útil, para a cura de um obsidiado, a doutrinação do Espírito perturbado, por parte de um espiritista convicto?
- A cooperação do companheiro vale muito e
faz sempre grande bem, principalmente ao desencarnado; mas a cura completa do
médium não depende tão-só desse recurso, porque, se é fácil, às vezes, o
esclarecimento da entidade infeliz e sofredora, a doutrinação do encarnado é a
mais difícil de todas, visto requisitar os valores do seu sentimento e da sua
boa-vontade, sem o que a cura psíquica se torna inexeqüível.
Perg. 395 - Pode a obsessão transformar-se em loucura? - Qualquer obsessão pode transformar-se em loucura, não só quando a lei das provações assim o exige, como também na hipótese de o obsidiado entregar-se voluntariamente ao assédio das forças nocivas que o cercam, preferindo esse gênero de experiências.
Perg. 396 - Tratando-se da necessidade de preparação para a tarefa mediúnica, é justo acreditar-se na movimentação de fluidos maléficos em prejuízo do próximo?
- É o caso de vos perguntarmos se não
haveis movimentado as energias maléficas, no decurso da vida, contra a vossa
própria felicidade.
Num orbe como a Terra, onde a porcentagem
de forças inferiores supera quase que esmagadoramente os valores legítimos do
bem, a movimentação de fluidos maléficos é mais que natural; no entanto, urge
ensinar aos que operam, nesse campo de maldade, que os seus esforços efetuam a
sementeira infeliz, cujos espinhos, mais tarde, se voltarão contra eles
próprios, em amargurados choques de retorno, fazendo-se mister, igualmente,
educar as vítimas de hoje na verdadeira fé em Jesus, de modo a compreenderem o
problema dos méritos na tarefa do mundo.
A aflição do presente pode ser um bem a
expressar-se em conquistas preciosas no futuro, e, se Deus permite a influência
dessas energias inferiores, em determinadas fases da existência terrestre, é
que a medida tem sua finalidade profunda, ao, serviço divino da regeneração
individual.
Perg. 397 - Por que razão alguns médiuns
parecem sofrer com os fenômenos da incorporação, enquanto outros manifestam o
mesmo fenômeno, naturalmente?
- Nas expressões de mediunismo existem
características inerentes a cada intermediário entre os homens e os
desencarnados; entretanto, a falta de naturalidade do aparelho mediúnico, no
instante de exercer suas faculdades, é quase sempre resultante da falta de
educação psíquica.
Perg. 398 - É natural que, em plenas reuniões de estudo, os médiuns se deixem influenciar por entidades perturbadoras que costumam quebrar o ritmo de proveitosos e sinceros trabalhos de educação?
- Tal interferência não é natural e deve
ser muito estranhável para todos os estudiosos de boa-vontade.
Se o médium que se entregou à atuação
nociva é insciente dos seus deveres à luz dos ensinamentos doutrinários,
trata-se de um obsidiado que requer o máximo de contribuição fraterna; mas, se
o acontecimento se verifica através de companheiro portador do conhecimento exato
de suas obrigações, no círculo de atividades da Doutrina, é justo
responsabilizá-lo pela perturbação, porque o fato, então, será oriundo da sua
invigilância e imprevidência, em relação aos deveres sagrados que competem a
cada um de nós, no esforço do bem e da verdade.
Perg. 399 - Quando a opinião irônica ou insultuosa ataca uma expressão da verdade, no campo mediúnico, é justo buscarmos o apoio dos Espíritos amigos para revidar?
Vossa inquietação no mundo costuma
conduzir-vos a muitos despautérios.
Semelhante solicitação aos desencarnados
seria um deles. Os valores de um campo mediúnico triunfam por si mesmos, pela
essência de amor e de verdade, de consolação e de luz que contenham, e seria
injustificável convocar os Espíritos para discutir com os homens, quando já se
demasiam as polêmicas dos estudiosos humanos entre si.
Além do mais, os que não aceitam a palavra
sincera e fraternal dos mensageiros do plano superior terão, igualmente, de
buscar o túmulo algum dia, e é inútil perder tempo com palavras, quando temos
tanto o que fazer no ambiente de nossas próprias edificações.
Perg. 400 - Poderá admitir-se que um médium se socorra de outro médium para obter o amparo dos seus amigos espirituais?
- É justo que um amigo se valha da estima
fraternal de um companheiro de crença, para assuntos de confiança íntima e
recíproca, mas, na função mediúnica, o portador dessa ou daquela faculdade deve
buscar em seu próprio valor o elemento de ligação com os seus mentores do plano
invisível, sendo contraproducente procurar o amparo, nesse particular, fora das
suas próprias possibilidades, porque, de outro modo, seria repousar numa fé
alheia, quando a fé precisa partir do íntimo de cada um, no mecanismo da vida.
Além do mais, cada médium possui a sua
esfera de ação no ambiente que lhe foi assinalado. Abandonar a própria
confiança para valer-se de outrem, seria sobrecarregar os ombros de um
companheiro de luta, esquecendo a cruz redentora que cada Espírito encarnado
deverá carregar em busca da claridade divina.
Perg. 401 - A mistificação sofrida por um médium significa ausência de amparo dos mentores do plano espiritual?
- A mistificação experimentada por um
médium traz, sempre, uma finalidade útil, que é a de afastá-la do amor-próprio,
da preguiça no estudo de suas necessidades próprias, da vaidade pessoal ou dos
excessos de confiança em si mesmo.
Os fatos de mistificacão não ocorrem à
revelia dos seus mentores mais elevados, que, somente assim, o conduzem à
vigilância precisa e às realizações da humildade e da prudência no seu mundo
subjetivo.
APOSTOLADO
Perg. 402 - Seria justo aceitar remuneração financeira no exercício da mediunidade?
- Quando um médium se resolva a
transformar suas faculdades em fonte de renda material, será melhor esquecer
suas possibilidades psíquicas e não se aventurar pelo terreno delicado dos
estudos espirituais.
A remuneração financeira, no trato das
questões profundas da alma, estabelece um comércio criminoso, do qual o médium
deverá esperar no futuro os resgates mais dolorosos.
A mediunidade não é ofício do mundo, e os
Espíritos esclarecidos, na verdade e no bem, conhecem, mais que os seus irmãos
da carne, as necessidades dos seus intermediários.
Perg. 403 - É razoável que os médiuns cogitem da solução de assuntos materiais junto dos seus mentores do plano invisível?
- Não se deve esquecer que o campo de
atividades materiais é a escola sagrada dos Espíritos incorporados no orbe
terrestre. Se não é possível aos amigos espirituais quebrarem a lei de
liberdade própria de seus irmãos, não é lícito que o médium cogite da solução
de problemas materiais junto dos Espíritos amigos. O mundo é o caminho no qual
a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências
superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
O médium que se arrisca a desviar suas
faculdades psíquicas, para o terreno da materialidade do mundo, está em marcha
para as manifestações grosseiras dos planos inferiores, onde poderá contrair os
débitos mais penosos.
Perg. 404 - Deve o médium sacrificar o cumprimento de suas obrigações no trabalho cotidiano e no ambiente sagrado da família, em favor da propaganda doutrinária?
- O médium somente deve dar aos serviços da
Doutrina a cota de tempo de que possa dispor, entre os labores sagrados do pão
de cada dia e o cumprimento dos seus elevados deveres familiares.
A execução dessas obrigações é sagrada e
urge não cair no declive das situações parasitárias, ou do fanatismo religioso.
No trabalho da verdade, Jesus caminha
antes de qualquer esforço humano e ninguém deve guardar a pretensão de
converter alguém, quando nas tarefas do mundo há sempre oportunidade para o
preciso conhecimento de si mesmo.
Que médium algum se engane em tais perspectivas.
Antes sofrer a incompreensão dos
companheiros, que transigir com os princípios, caindo na irresponsabilidade ou
nas penosas dívidas de consciência.
Perg. 405 - Poder-se-á admitir que os espiritistas se valham de um apostolado mediúnico, para solução de todas as dificuldades da vida?
- O médium não deve ser sobrecarregado com
exigências de seus companheiros, relativamente às dificuldades da sorte. É justo
que seus irmãos se socorram das suas faculdades, em circunstâncias excepcionais
da existência, como nos casos de enfermidade e outros que se lhe assemelhem.
Todavia, cercar um médium de soliciitações de toda natureza é desvirtuar a
tarefa de um amigo, eliminando as suas possibilidades mais preciosas e, além do
mais, não se deverá repetir no Espiritismo sincero a atitude mental dos
católico-romanos, que se abandonam junto à "imagem" de um
"santo", olvidando todos os valores do esforço próprio.
Os núcleos espiritistas precisam
considerar que em seus trabalhos há quem os acompanhe do plano superior e que
receberão sempre o concurso espiritual de seus irmãos libertos da carne,
dependendo a satisfação desse ou daquele problema particular dos méritos de
cada um. Proceder em contrário, é eliminar o aparelho mediúnico, fornecendo
doloroso testemunho de incompreensão.
Perg. 406 - Quando um investigador busque valer-se dos serviços de um médium, é justo que submeta o aparelho medianímico a toda sorte de experiência, a fim de certificar-se dos seus pontos de vista?
- Depende do caráter dessas mesmas
experiências e, quaisquer que elas sejam, o médium necessita de muito cuidado,
porquanto, no caminho das aquisições espirituais, cada investigador encontra o
material que procura. E quem se aproxima de uma fonte espiritual, tisnando-a
com a má-fé e a insinceridade, não pode, por certo, saciar a sede com uma água
pura.
Perg. 407 - Para que alguém se certifique da verdade do Espiritismo, bastará recorrer a um bom médium?
- Os estudiosos do Espiritismo, ainda sem
convicção valorosa e séria no terreno da fé, precisam reconhecer que em
trabalhos dessa ordem não basta o recurso de um bom médium. O medianeiro não
fará milagres dentro da natureza. Faz-se mister que o investigador, a par de
uma curiosidade sadia, possua valores morais imprescindíveis, como a
sinceridade e o amor do bem, servindo a uma existência reta e fértil de ações
puras.
Perg. 408 - Seria proveitosa a criação de associações de auxílio material aos médiuns?
- No Espiritismo é sempre de bom aviso
evitar-se a consecução de iniciativas tendentes a estabelecer uma nova classe
sacerdotal no mundo.
Os médiuns, nesse ou naquele setor da
sociedade humana, devem o mesmo tributo ao trabalho, à luta e ao sofrimento,
indispensáveis à conquista do agasalho e do pão material. Ao demais, temos de
considerar, acima de toda proteção precária do mundo, o amparo de Jesus aos
seus trabalhadores de boa-vontade. Toda expressão de sacrifício sincero está
eivada de luz divina, todo trabalho sincero é elevação e toda dor é luz, quando
suportada com serenidade e confiança no Mestre dos mestres.
Perg. 409 - Como deverá proceder o médium sincero para a valorização do seu apostolado?
- O médium sincero necessita compreender
que, antes de cogitar da doutrinação dos Espíritos, ou de seus companheiros de
luta na Terra, faz-se mister a iluminação de si próprio pelo conhecimento, pelo
cumprimennto dos deveres mais elevados e pelo esforço de si mesmo na
assimilação perfeita dos princípios doutrinários.
No desdobramento dessa tarefa, jamais deve
descuidar-se da vigilância, buscando aproveitar as possibilidades que Jesus lhe
concedeu na edificação do trabalho estável e útil. Não deve cultivar o
sofrimento pelas queixas descabidas e demasiadas e nem recorrer, a todo
instante, à assistência dos seus guias, como se perseverasse em manter uma
atitude de criança inexperiente.
O estudo da Doutrina e, sobretudo, o
cultivo da auto-evangelização devem ser ininterruptos. O médium sincero sabe
vigiar, fugindo da exploração material ou sentimental, compreendendo, em todas
as ocasiões, que o mais necessitado de misericórdia é ele próprio, a fim de dar
pleno testemunho do seu apostolado.
Perg. 410 - Onde o maior escolho do apostolado mediúnico?
- O primeiro inimigo do médium reside
dentro dele mesmo. Freqüentemente é o personalismo, é a ambição, a ignorância
ou a rebeldia no voluntário desconhecimento dos seus deveres à luz do
Evangelho, fatores de inferioridade moral que, não raro, o conduzem à
invigilância, à leviandade e à confusão dos campos improdutivos.
.
Contra esse inimigo é preciso movimentar
as energias íntimas pelo estudo, pelo cultivo da humildade, pela boa-vontade,
com o melhor esforço de auto-educação, à claridade do Evangelho.
O segundo inimigo mais poderoso do
apostolado mediúnico não reside no campo das atividades contrárias à expansão
da Doutrina, mas no próprio seio das organizações espiritistas, constituindo-se
daquele que se convenceu quanto aos fenômenos, sem se converter ao Evangelho
pelo coração, trazendo para as fileiras do Consolador os seus caprichos
pessoais, as suas paixões inferiores, tendências nocivas, opiniões
cristalizadas no endurecimento do coração, sem reconhecer a realidade de suas
deficiências e a exigüidade dos seus cabedais íntimos. Habituados ao
estacionamento, esses irmãos infelizes desdenham o esforço próprio - única
estrada de edificação definitiva e sincera - para recorrerem aos Espíritos
amigos nas menores dificuldades da vida, como se o apostolado mediúnico fosse
uma cadeira de cartomante. Incapazes do trabalho interior pela edificação
própria na fé e na confiança em Deus, dizem-se necessitados de conforto. Se
desatendidos em seus caprichos inferiores e nas suas questões pessoais, estão
sempre prontos para acusar e escarnecer. Falam da caridade, humilhando todos os
princípios fraternos; não conhecem outro interesse além do que lhes lastreia o
seu próprio egoísmo. São irônicos, acusadores e procedem quase sempre como
crianças levianas e inquietas. Esses são também aqueles elementos da confusão,
que não penetram o templo de Jesus e nem permitem a entrada de seus irmãos.
Esse gênero de inimigos do apostolado
mediúnico é muito comum e insistente nos seus processos de insinuação, sendo
indispensável que o missionário do bem e da luz se resguarde na prece e na
vigilância. E como a verdade deve sempre surgir no instante oportuno, para que
o campo do apostolado não se esterilize, faz-se imprescindível fugir deles.
Perg. 411 - Onde a luz definitiva para a
vitória do apostolado mediúnico?
- Essa claridade divina está no Evangelho
de Jesus, com o qual o missionário deve estar plenamente identificado para a
realização sagrada da sua tarefa. O médium sem Evangelho pode fornecer as mais
elevadas informações ao quadro das filosofias e ciências fragmentárias da
Terra; pode ser um profissional de nomeada, um agente de experiências do
invisível, mas não poderá ser um apóstolo pelo coração. Só a aplicação com o
Divino Mestre prepara no íntimo do trabalhador a fibra da iluminação para o
amor, e da resistência contra as energias destruidoras, porque o médium
evangelizado sabe cultivar a humildade no amor ao trabalho de cada dia, na
tolerância esclarecida, no esforço educativo de si mesmo, na significação da
vida, sabendo, igualmente, levantar-se para a defesa da sua tarefa de amor,
defendendo a verdade sem transigir com os princípios no momento oportuno.
O apostolado mediúnico, portanto, não se
constitui tão-somente da movimentação das energias psíquicas em suas expressões
fenomênicas e mecânicas, porque exige o trabalho e o sacrifício do coração,
onde a luz da comprovação e da referência é a que nasce do entendimento e da
aplicação com Jesus-Cristo.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Podcast Sintonia
O Podcast Sintonia é uma iniciativa de divulgação espírita, voltado ao público em geral. O objetivo do programa é promover uma conversa leve e bem humorada sobre espiritismo, espiritualidade e convivência. “Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!” Erasto - Atualmente o Podcast Sintonia conta com 4 integrantes e diversos colaboradores. Vital Filho, Jaime Modesto, Heloísa Barreto, Julio Feliz e amigos de várias partes do mundo.Em 2015 teremos mais atividades do Podcast Sintonia, o site do Podcast, apresenta os links para ouvir e gravar. Acessando a página o ouvinte poderá escolher os episódios já gravados. O endereço Aqui. Todos os episódios são gravados por temporadas, na página entrevistas com o Wanderley de Oliveira, Agnaldo Pavini, Andrei Moreira além de outras pessoas ligadas ao Movimento Espírita de nossa cidade.
Saiba mais visitando o Site e dando uma força aos responsáveis por essa iniciativa.
Saiba mais visitando o Site e dando uma força aos responsáveis por essa iniciativa.
![]() |
Colaboradores |
Mocidade Espírita André Luiz
Assinar:
Postagens (Atom)