sexta-feira, 30 de abril de 2010

Chico Xavier: a vida é a obra

Francisco Cândido Xavier é um dos maiores, senão o maior, fenômeno mediúnico já constatado no Brasil. Tal fato pode ser demonstrado tanto pela sua popularidade, pela grande quantidade de depoimentos dos que o estudaram ou pelas obras que surgiram a partir do seu dom.
Nascido em 2 de abril de 1910, sob o signo de Aries, Chico Xavier teve uma infância dura, quase miserável, cheia de dificuldades e trabalho. Para piorar a situação, com apenas cinco anos perdeu a mãe. Vendo-se sozinho e sem meios para cuidar dos nove filhos, seu pai resolveu distribuí-los entre amigos e parentes. Chico foi, então, morar com dona Rita, sua madrinha, pessoa bastante geniosa e que chegava a ser cruel com aqueles que lhe desagradavam. As vezes, o menino levava até três surras por dia. Desabituado a esse tipo de tratamento e com saudades da mãe (que não sabia estar morta), sempre que a madrinha saía, ele corria ao fundo do quintal para chorar suas mágoas. Ali, passou pela primeira experiência mediúnica : ao ouvir um barulho vindo das bananeiras, olhou naquela direção e viu a mãe. A visão foi tão nítida que pensou que ela viera buscá-lo. Sem dizer que estava morta, a mãe pediu-lhe apenas para ter paciência. Afinal tudo aquilo era para seu bem. Eufórico, Chico foi contar à madrinha o que havia acontecido. Esta, certa de que ele mentia, aplicou o tratamento adequado para tais casos - uma boa surra. Além disso, pediu ao padre que a ajudasse a corrigir o mentiroso com conselhos e penitências. Chico, então, foi obrigado a rezar mil Ave-Marias e, nas procissões, carregar sobre a cabeça uma pedra de 15kg. Dona Rita, para tornar mais eficiente o tratamento, espetava sua barriga com garfos. As feridas tomaram-se tão dolorosas que ele tinha de vestir mandriões, espécie de roupão curto para uso doméstico.
De uma outra vez, Chico se viu obrigado a lamber a ferida do filho adotivo da madrinha. O menino havia machucado a perna, o local infeccionou e começou a purgar. Consultada, a curandeira local sugeriu um remédio: fazer uma criança em jejum lamber a chaga por três sextas-feiras consecutivas. Evidentemente, o médium ficou incumbido da tarefa.
Apavorado, ele foi ao fundo do quintal para pedir ajuda à mãe. Quando soube o que estava acontecendo, ela aconselhou-o, apenas, a obedecer dona Rita e "lamber com paciência". Provavelmente, nada podia fazer. Mas, de qualqtler forma, prometeu ajudá-lo. Assim, na sexta-feira, ao ser chamado para fazer o tratamento, Chico fechou os olhos e foi em frente. Viu, então, sua mãe jogando um pozinho sobre a ferida. Depois desses três repugnantes curativos, a ferida enfim sarou. Chico, por sua vez, implorou à mãe que não deixasse mais ninguém precisar das suas lambidas.
Felizmente, ele ficou com a madrinha somente por dois anos. Seu pai casou-se novamente e a madrasta, uma mulher de boa índole, recolheu os filhos do primeiro casamento e acabou de criá-los, juntamente com os seis que teve depois.
Nos dificeis anos de escola, Chico não deixou de ter ajuda espiritual. Segundo ele, no primeiro centenário da Independência do Brasil, as crianças do curso primário tinham de apresentar um trabalho sobre o tema. Quando ia começar a composição, Chico viu ao seu lado um homem que lhe ditava o que deveria escrever. Com medo, procurou a professora e contou o que estava acontecendo. Sensatamente, ela mandou que o menino voltasse à carteira e escrevesse o que ouvira. "Não acredite que esteja ouvindo estranhos", disse ela. "Está ouvindo a você mesmo. Cuide de sua obrigação e não fale mais nisso." Ele obedeceu e ganhou o prêmio - uma menção honrosa.
É claro que nem todo mundo tinha a compreensão da professora. Como ainda costuma ocorrer hoje em dia - e isso era ainda mais comum no interior católico e preconceituoso das primeiras décadas deste século -, Xavier sofreu todo tipo de agressão e preconceitos nas mãos da família, padres e vizinhos que viam nas suas manifestações mediúnicas apenas uma "coisa do diabo". Apesar do preconceito, não desistiu: para melhor entender o que estava acontecendo com ele mesmo, passou a estudar os livros de Allan Kardec e o espiritismo. Assim, sua mediunidade foi aos poucos passando por um processo de depuração.
Com apenas o primário completo, vivendo numa região humilde como a de Pedro Leopoldo, interior mineiro, Chico Xavier publicou, em 1932, o seu primeiro livro, Parnaso Além-Túmulo, com 56 poemas de 14 diferentes autores, todos mortos.
Esse foi o início das discussões em tomo de Chico Xavier, algumas delas próximas da censura e do puro preconceito. Parnaso trazia poemas de nomes como Augusto dos Anjos, Casimiro de Abreu, Guerra ]unqueiro e Castro Alves. Os que então acreditavam ser os donos da tradução literária brasileira, evidentemente, não aceitaram a pretensão daquele jovem desconhecido de 22 anos, um humilde interiorano, em afirmar que recebia os textos daqueles autores.

O processo

Chico começa a chamar ainda mais a atenção tanto do mundo espiritual do País quanto dos, digamos assim, leigos, quando publica, em 1937, o seu quarto livro: Crônicas de Além-Túmulo, atribuído ao espírito de Humberto de Campos, romancista e ensaísta morto apenas três anos antes.
Como seria de esperar, a polêmica em tomo dos trabalhos de Chico Xavier redobrou. Dessa vez, a família do escritor levou Chico Xavier à Justiça. Segundo a visão da viúva de Campos, Chico, era um charlatão e usava indevidamente o nome do autor - que, é claro, era ainda um nome querido dos leitores brasileiros.
A família Campos, assim, exigia o pagamento dos direitos autorais relativos ao livro atribuído por Chico Xavier a Humberto de Campos (em, uma edição que, exatamente a partir do processo, passou a ter mais atenção por parte do público) e pedia a críticos e especialistas em literatura que estudassem os textos incluídos na obra, para confirmar ou não o seu valor literário.
Para a família Campos não havia dúvida : Crônicas de Além-Túmulo era uma obra "a mais lastimável possível. Não só ( ...) eivada de imperdoáveis vícios delinguagem e profundo mau gosto literário, como ( ...) paupérrima de imaginação e desprovida de qualquer originalidade".
Não era essa, no entanto, a visão da própria mãe do escritor psicografado. Na época ela declarou: "O estilo é o mesmo do meu filho. Não tenho dúvidas em afirmar isso e não conheço nenhuma explicação científica para esclarecer o mistério, principalmente se considerarmos que Francisco Xavier é um cidadão de conhecimentos medíocres. ( ...) Só um homem muito inteligente, muito culto, e de fino talento literário, poderia ter escrito essa produção, tão identificada com a de meu filho."
Somente vários anos depois, em 1944, foi dado o veredito da justiça: saindo pela tangente, foi decidido que "o grande escritor Humberto de Campos, depois de sua morte, não poderia ter adquirido direito de espécie alguma e, consequentemente, nenhum direito autoral" poderia ser passado dele "para seus herdeiros e sucessores". Com essa decisão, Chico Xavier continuou livre para prosseguir em seu trabalho de psicografia - ainda que não mais usasse o nome de Humberto de Campos substituído por Irmão X. No entanto não foi mais possível discutir, a nível jurídico, uma posição oficial sobre o espiritismo e as obras psicografadas. Ainda assim, todo o processo contra Chico serviu para levar o debate sobre os trabalhos espíritas até os jornais e ao leitor leigo.

Embusteiro

Hoje, depois de toda a polêmica, o espiritismo é um tema bem menos tabu. Prova disso são as revistas, jornais, seminários, debates e encontros entre especialistas e o público interessado.
Prova disso é o estudo da 'parapsicolpgia a nível universitário (uma prática que apenas se inicia no País) e até mesmo programas de televisão dedicados à mediunidade.
Desde que o médium de pedro Leopoldo publicou seus primeiros livros, no início dos anos 30, muita coisa mudou. De lá para cá, psicografou cerca de 300 obras de mais de mil autores ou espíritos comunicantes, sendo provavelmente o maior best-seller do País e da América Latina, com cerca de 13 milhões de obras vendidas, muitas delas traduzidas e lançadas no Exterior.
Ainda assim, nos meios não-espíritas, Chico Xavier é visto apenas como uma curiosidade. Isso quando não continua sendo visto como o foi no processo dos anos 30: um charlatão. São preconceitos de todo o gênero que cercam o seu trabalho: religiosos, culturais, sexuais, intelectuais.
Dessa maneira, evita-se discutir uma possibilidade levantada pelo cético, iconoclasta e irônico Monteiro Lobato, ao conhecer seus livros: "Se Chico Xavier produziu tudo aquilo por conta própria, então ele pode ocupar quantas cadeiras quiser na Academia."
Contra as obras de Xavier foram levantadas uma série de dúvidas, todas basicamente ligadas ao fato de que ele não seria nada mais do que um razoável plagiador. Com tal argumento, no entanto, seus críticos acabam fazendo um grande elogio intelectual a sua obra, já que eles mesmos confirmam existirem traços de cada um dos autores psicografados pelo médium em seus livros.
Como escreveu Raimundo Magalhães J r. ainda no auge das discussões, "se Chico Xavier é um embusteiro, é um embusteiro de talento. Para um homem que fez apenas o curso primário, sua riqueza vocabular é surpreendente. Sua facilidade de imitar seria um dom excepcionalíssimo, porque ele não imita apenas Humberto de Campos, mas Antero de Quental, Alphonsus Guimarães, Artur Azevedo, Antonio Nobre, etc. Quem negar Chico Xavier como médium, estará fazendo seu elogio como pastichador.

Chico e a adoração
Essa colocação de Magalhães Jr. - durante décadas escritor da Academia Brasileira dé Letras -,feita em 1944, continua servindo perfeitamente para os tempos atuais: quem acredita na mediunidade e de alguma forma professa o espiritismo simplesmente aceita o fenômeno e dele faz a maior publicidade.
Aqueles outros que, ao contrário, seja por fé religiosa, política ou ideológica, não crêem em mais nada a não ser no materialismo olham para esses fatos com um sorriso superior e jamais se propõem a conhecer o que existe de real por trás de tudo isso.
Ou seja: os exércitos espírita e materialista permanecem em lados opostos, sem dar qualquer chance um ao outro. E o preconceito em relação aos artistas-espíritas (que se comunicam através de texto, pintura ou música) é o mesmo. Por outro lado, a adoração a esses artistas muitas vezes chega ao culto à personalidade.
Chico Xavier, no entanto, conseguiu atravessar esses anos todos sem muita interferência externa ao seu trabalho: colocou-se sempre à disposição da sua fé - o espiritismo - e dos mentores espirituais, sem jamais permitir que a notoriedade ou o sucesso dos livros ou da sua atuação chegasse a transformá-lo em um egomaníaco.
Essa é, provavelmente, uma das questões mais difíceis para o próprio Chico, que encontra - principalmente entre aqueles que mais o aplaudem e seguem - a tendência para transformar a sua pessoa em algo próximo a um santo, um iluminado, um profeta.
O médium, invariavelmente, colocou toda essa tentativa de personalização no seu devido lugar, evitando trazer para si os louros do trabalho mediúnico e, sempre que fosse impossível evitar uma aparição pública, comportando-se como um homem comum que, por algum motivo inexplicável, carrega o dom de se comunicar com o Invisível. Mesmo em 1981, quando surgiu uma campanha nacional para levar o seu nome até a candidatura ao Prêmio Nobel da Paz, muitos espíritas conhecidos publicamente - atores, diretores, produtores de televisão e teatro - apareceram mais do
que o próprio possível agraciado. Chico, no entanto, fiel ao seu trabalho e ao silêncio em relação às pompas, praticamente permaneceu ao largo da idéia, sem se envolver pessoalmente. A propósito, a introdução do seu primeiro livro ele escreveu : " ...não venho ao campo da publicidade para fazer um nome, porque a dor há muito já me convenceu da inutilidade das bagatelas que ainda são estimadas neste mundo".

Emmanuel entra em cena
Chico Xavier, na verdade, não se vê como um homem paranormal, estranho e acima do comum dos mortais: apenas, é dotado de uma faculdade que qualquer homem teria, a mediunidade - com a visível diferença de que se dedicou ou não teve como fugir disso.
Esse dom, no entanto, sempre fel questão de lembrar, não faz dele um homem superior aos demais. Pelo contrário: é um homem comum, com todas as imperfeições do ser humano, mas à busca de um pouco mais de conhecimento, de paz e maturidade. Para isso, Chico sempre afirmou que o caminho passava pela humildade, o silêncio e a compreensão.
Grande parte dessa postura, afirma ele, se deve ao seu mentor, Emmanuel. O espírito-guia surgiu ao médium em 1931, quando Chico ainda iniciava seus trabalhos e não havia publicado nenhuma obra.
Escreve Chico no prefácio de Emmanuel, publicado em 1938: "Desde 1933, Emmanuel tem produzido, por meu intermédio, as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando, sempre todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas idéias dos outros."
Certa vez, Emmanuel contou a Chico Xavier que, há dois mil anos, foi um senador romano e viveu no tempo da passagem de Cristo pelas regiões dominadas pelos romanos, tendo morrido em 79, em Pompéia, durante a erupção do Vesúvio. Curiosamente, sendo a tradição católica, foi este mesmo senador romano - Publius Lentulus, governador da Judéia no tempo de Cristo - quem deixou o único documento conhecido sobre a aparência fisica de Jesus, aceito pelo Vaticano.
Em 1940, Chico Xavier publica 50 Anos Depois, onde Emmanuel continua a narrar suas passagens pela vida fisica. Depois da morte em Pompéia, conta Emmanuel, volta como Nestório, um escravo romano morto no Circo Máximo.
Somente 15 séculos depois Emmanuel afirma ter voltado ao mundo, agora no corpo do padre Manuel da Nóbrega, nascido em Portugal, em 1517, e morto no Rio de Janeiro, em 1570. Nóbrega é uma das peças fundamentais na catequese dos índios no Brasil e sobre isso Emmanuel ditou a Chico Xavier : "Via a floresta a perder-se de vista e o patrimônio extenso entregue ao desperdício, exigindo o retomo à humanidade civilizada e, entendendo as dificuldades do silvícola relegado à própria sorte, nos azares e aventuras da terra dadivosa que parecia sem fim, aceitei a sotaina, de novo, e por padre Nóbrega conheci de perto as angustias dos simples e as aflições dos degredados".


O trabalho é o caminho
O trabalho simples e constante de Chíco Xavier, nestes últimos 60 anos, por mais duro que tenha sido para o cidadão Francisco Cândido Xavier, levou a mediunidade e o espiritismo em geral a serem aceitos e discutidos por uma camada bem maior da população brasileira. Hoje, a não ser entre materialistas míopes, é dificil descobrir alguém neste país que não tenha, em algum momento na Vida, buscado conhecer um pouco mais sobre o Invisível.
Chico, apesar disso, permanece humilde e se recusa até mesmo a responder àqueles que vêem nele um mistificador, resultado de anos e anos de leitura que o levaram a escrever os livros que assina, desde 1932: "Realmente são muitas as pessoas que me supõem na condição de uma criatura que devora livros e mais livros", disse ele em 1979, numa entrevista concedida a Fernando Worm. "Mas não me ofendem com isso. Ficaria até mesmo feliz se assim fosse. Acontece, porém, que comecei a trabalhar profissionalmente aos dez anos de idade e, desde 1931, sou portador de enfermidade irreversível num dos olhos. Em Vista disso, nunca pude ler excessivamente, conquanto seja um dever para cada pessoa cultivar-se quanto lhe seja possível."
Nessa mesma entrevista, Chico Xavier conta, na sua forma direta e simples, um pouco das suas reflexões sobre o papel mediúnico: "Indiscutivelmente, nos primeiros 10 a 15 anos do início das tarefas, estive na condição do animal em processo de domesticação para aceitar o serviço que se faz necessário".
Com o passar do tempo, entretanto, Chico reconheceu: "( ...) As realizações deles estão muito acima de qualquer cogitação de meu espírito estreito, cabendo-me obediência feliz às instruções que, por bondade deles, possa receber."
Durante todos esses anos, a fama e a notoriedade foram dois temas que sempre cercaram Chico Xavier, que assim se colocou diante desse problema : "Creio que a fama é uma grande oficina de fotografias. Uma criatura conquista renome e, com isso, passa a ser vista por numerosas pessoas que simpatizam ou não com ela. Começam aí as fotos da pessoa em causa. Cada amigo ou adversário apresenta a imagem que mentaliza e os retratos falados ou comentados vão aparecendo. ( ...) Refiro-me ao assunto com o respeito que me vincula à indagação, mas preciso esclarecer que,
quanto a mim, nunca precisei estar vigilante contra os inconvenientes da fama, de vez que nada fiz para conquistá-la e se trabalho sempre é porque preciso aprender a servir. "

A visão cientifica
E Chico Xavier começou a servir, inicialmente, psicografando livros de autores ou pessoas desaparecidas. Mais tarde, passou a atender àqueles que o procuravam em Uberaba (para onde se mudou em janeiro de 1959, à procura de um clima mais saudável e condizente com os vários problemas que sempre acompanharam o seu organismo debilitado), levando conforto e mensagens de carinho aos familiares daqueles que haviam morrido inesperadamente.
Nestas décadas de trabalho, o fenômeno Chico Xavier foi estudado tanto por pesquisadores espíritas quanto por homens como Hernani Guimarães Andrade, diretor do Instituto Brasileiro de pesquisas Psicobiofisicas (IBPP). Para Andrade, as obras psicografadas por Xavier podem ser divididas em populares, científicas e filosóficas. Assim, diz ele, o público pode encontrar , entre as centenas de trabalhos já publicados, aquele texto que tem condições de assimilar .
"Não é de admirar que muitas pessoas", lembra Andrade, "pouco informadas a respeito do espiritismo, da parapsicologia, da biologia ou da fisica, classifiquem esses livros na categoria de coletâneas de historietas ou dramalhões água-com-açúcar e de péssimo gosto literário. O uso excessivo de adjetivos qualificados e a forma literária muito rebuscada, do tipo 'romance antigo', ainda mais concorrem para conduzir o leitor ingênuo a semelhante julgamento errôneo acerca do valor dessas obras.
Andrade lembra que, em vários trabalhos de Chico Xavier, é possível encontrar "interessantes previsões científicas, algumas delas concementes a avançadas cogitações, somente acessíveis aos cientistas ultra-especializados. Não se trata de meras coincidências, do tipo de profecias de cartomantes, adivinhos ou astrólogos de almanaque e televisão. São realmente citações concisas e expressam-se com propriedade e precisão impecáveis".
Em 1943, surgiu uma outra entidade que, junto a Emmanuel, tem acompanhado a vida mediúnica de Chico Xavier , sendo responsável pela criação de 15 livros, sendo que 11 deles pertencem à série "Nosso Lar".
Essa entidade jamais revelou seu nome, sendo conhecido, desde então, simplesmente como André Luiz, sabendo-se apenas que é um conhecido médico e cientista brasileiro. Muitos seguidores de Chico afirmam que André Luiz seria, na verdade, o médico sanitarista Oswaldo Cruz, morto em 1917, aos 45 anos, pioneiro da medicina experimental no País e homem que lutou contra toda a ignorância do povo e autoridades, erradicando a peste bubônica e febre amarela no Rio de Janeiro e São Paulo.
Chico, no entanto, jamais confirmou qualquer coisa em relação à real identidade de André Luiz. A única coisa clara é que, a partir daí, ele começa a ter uma atuação pessoal na assistência social, criando centros de ajuda às vítimas do terrível mal chamado pênfigo ou fogo-selvagem e de amparo a velhos e crianças abandonadas ou a ex-presidiários.
Esse trabalho, em especial, é um dos que mais atraem o médium, que apóia pessoalmente a luta pelos donativos e construção dos centros hospitalares ou de refúgio. Segundo Elsie Dubugras, redatora da revista Planeta, são "inúmeros os hospitais psiquiátricos e casas de saúde dedicados ao tratamento de doentes mentais, orientados pelas diretrizes contidas nos livros de Chico Xavier".
Todos esses hospitais servem o pensamento de André Luiz-Chico Xavier, atuando numa área que, é claro, deveria ser coberta pelas secretarias ligadasaos governos. Chico, no entanto, não pede, não espera, não reclama nada da parte das chamadas autoridades : através de todos aqueles que ainda têm compaixão, "auxilia os carentes, os doentes, os desequilibrados e os sofredores", como lembra Dubugras.
Hoje aos 77 anos de idade, Chico Xavier é uma das poucas chamadas lendas vivas do espiritismo. Depois de décadas de atuação ininterrupta, ele próprio afirma que está cansado. Ainda assim, qualquer estudioso e interessado tem a seu dispor milhares e milhares de páginas de livros escritos - alguns deles em um dia - sobre temas os mais variados, que vão da psicologia à religião, da fisica à sexualidade. O menino pobre e semi-analfabeto de Pedro Leopoldo tornou-se um dos mais conhecidos e sérios médiuns do século. Não é pouco :algo de inesperado sempre ocorre quando alguém se propõe a ser a voz do Invisível.

O que há para se ler
* Nosso amigo Chico Xavier -Luciano Napoleão da Costa e Silva, Nova Mensagem Editorial Ltda. 1977.
* Ação e Reação - Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de André Luiz, Federação Espírita Brasileira.
* Agenda Cristã -Francisco Cândido Xavier , pelo espírito de André Luiz, Federação Espírita Brasileira.
* E a vida continua - Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de André Luiz, Federação Espírita Brasileira.
* Emmanuel - Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Ernrnanuel, Federação Espírita Brasileira.
* Planeta nQ 151- "O elo entre espiritismo e ciência" (pp. 18-20).
* O Assunto é nº 21, Espiritismo -"Chico Xavier, o mensageiro do Além" (pp. 24-28).
* Planeta Especial nQ 130-B -"Chico Xavier",

Texto extraído de publicação da Editora Três - "Grandes Médiuns - Chico Xavier" - Ano: 1987

Executando Tarefas

 
Posted by Picasa

A criança no mundo mental

 
Posted by Picasa

Estudar Sempre

 
Posted by Picasa

Nós...Espírito Eterno

 
Posted by Picasa
 
Posted by Picasa

A Prece no Lar

"Quando o Evangelho penetra no lar, o coração abre mais facilmente a porta ao divino mestre" (Neio Lúcio, Jesus no Lar).
 
Posted by Picasa

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O passe

O passe



Pitoco estava adoentado e vivia pelos cantos, triste e desanimado. Recusava toda e qualquer alimentação e emagrecia a olhos vistos.

Pitoco é o cãozinho de estimação da pequena Margarida, de apenas seis anos de idade. Ele tem o pelo castanho com manchas na cor creme, olhos vivos e brilhantes, é alegre e gosta de passear.

Agora que estava doente, nem passear com Margarida ele queria mais.

A menina estava muito preocupada com Pitoco porque a cada dia ele ficava pior.


Naquele dia, a mãe convidou Margarida para irem de noite à reunião do centro espírita, quando haveria uma palestra.

— Posso também orar pelo Pitoco? — perguntou a garota.

— Claro, querida.

Naquela oportunidade, a preleção evangélica foi sobre o “Passe”. Margarida, apesar de sua pouca idade, ouviu com muita atenção tudo o que o expositor falou.

Assim, ficou sabendo que o passe é uma transmissão de energias, uma doação de amor em que, orando a favor de alguém necessitado, pode-se ajudar a pessoa na recuperação de alguma enfermidade.

Após a palestra, Margarida tomou passe, observando tudo, muito séria e compenetrada.

Ao chegar em casa, tomaram um ligeiro lanche antes de deitar, como sempre faziam. Em seguida, a mãe chamou Margarida para dormir, mas não obteve resposta.

Procurou a filhinha pela casa toda e não a encontrou. Até que percebeu que ela estava no quintal, junto de Pitoco.

Curiosa, aproximou-se e viu Margarida de olhos fechados, mãos sobre a cabeça do cãozinho, orando com fervor:


— Querido Jesus! Ajude Pitoco para que ele se recupere e possa voltar a comer e ser alegre. Eu gosto muito dele e fico triste quando ele está triste. Sei que ele vai sarar porque confio no Senhor, e o orador disse hoje na palestra que, se a gente orar com fé, consegue tudo aquilo que deseja. Vou ficar muito contente e agradecida se o Senhor atender ao meu pedido. Obrigada, Jesus!

A mãe enterneceu-se com a súplica da filhinha.

Também ela estava preocupada. Se Pitoco morresse, Margarida iria sofrer bastante.

Notando a mãezinha ali perto, a menina sorriu confiante, e explicou:

— Estava aplicando um passe no Pitoco, como eu aprendi. Ele vai ficar bom logo, mamãe — afirmou com convicção.


E, para alegria geral, no dia seguinte Pitoco apresentou sensíveis melhoras. Começou a comer e já ficou mais animado, abanando o rabinho e latindo, satisfeito.

Três dias depois, ele estava completamente curado, e saiu a passear com sua pequena dona.

A mãe de Margarida, vendo a rapidez com que a menina havia aprendido o que ouvira no centro, entendeu que não poderia perder a oportunidade de dar o melhor à sua filha, passando a levá-la às aulas de evangelização infantil na casa espírita.

Como aprendeu a pequena Margarida, assim também

acontece conosco na vida. Se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda, conseguiremos realizar tudo o que desejamos, conforme ensinou Jesus.

Poderemos ajudar, não apenas a nós mesmos, mas a todos que estiverem necessitados. Basta que tenhamos boa vontade para servir e muito amor no coração para doar.


Tia Célia
Fonte:


O CONSOLADOR

Reencarnação

Os filósofos da Antigüidade ensinavam a reencarnação?

R.: Foi Pitágoras quem introduziu na Grécia a doutrina das vidas sucessivas, que ele aprendeu no Egito e na Pérsia. Platão adotou a idéia pitagórica da Palingenesia. Segundo Platão, "aprender é recordar". A Escola Neoplatônica de Alexandria ensinava a reencarnação e Plotino e Porfírio falaram sobre ela de forma absolutamente clara. Jâmblico dizia que não há acaso nem fatalidade, mas uma justiça inflexível que regula a existência de todos os seres. Se alguns se vêem em meio a aflições, não é em virtude de uma decisão arbitrária da Divindade, mas conseqüência inelutável das faltas anteriores. (Obra citada, cap. I, págs. 18 a 21.)

Gabriel Delanne
(1a Parte)

A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.






O CONSOLADOR

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lição - A historia do Xuxu

Dona Maria Pena, que era viúva do Raimundo, irmão do Chico, julgava que este era um mão aberta.

Não era muito crente do dar sem receber. E, certa manhã, em que, sobremodo, sentia a missão do Médium, que muito estimava, disse-lhe:

— Chico, não acredito muito nas suas teorias de servir, de ajudar, de dar e dar sempre, sem uma recompensa. Não vejo nada que você recebe em troca do que faz, do que dá, do que realiza.

— Mas, tudo quanto fazemos com sinceridade e amor no coração, Deus abençoa. E, sempre que distribuímos, que damos com a direita sem a esquerda ver, fazemos uma boa ação e, mais cedo ou mais tarde, receberemos a resposta do Pai. Pode crer que quem faz o bem, além de viver no bem, colhe o bem.

— Então, vamos experimentar. Tenho aqui dois chuchus. Se alguém aqui aparecer, vou lhos dar e quero ver se, depois, recebo outros dois.

Ainda bem não acabara de falar, quando a vizinha do lado esquerdo, pelo muro, chama:

— Dona Maria, pode me dar ou emprestar uns dois chuchus?

— Pois não, minha amiga, aqui os tem, faça deles um bom guisado.

Daí a instante, sem que pudesse refazer-se da surpresa que tivera, a vizinha do lado direito, também pelo muro, ofereceu quatro chuchus a D. Maria.

Meia hora depois, a vizinha dos fundos pede a D. Maria uns chuchus e esta a presenteia com os quatro que ganhara.

A vizinha da frente, quase em seguida, sem que soubesse o que acontecia, oferece à cunhada do nosso querido Médium, oito chuchus.

Por fim, já sentindo a lição e agindo seriamente, D. Maria é visitada por uma amiga de poucos recursos econômicos.

Demora-se um pouco, o tempo bastante para desabafar sua pobreza.

À saída, recebe, com outros mantimentos, os oito chuchus...

E dona Maria diz para o Chico:

— Agora quero ver se ganho dezesseis chuchus, era só o que faltava para completar essa brincadeira...

Já era tarde.

Estava na hora de regressar ao serviço e Chico partiu, tendo antes enviado à prezada irmã um sorriso amigo e confiante, como a dizer-lhe: — “Espere e verá”.

Aí pelas dezoito horas, regressou o Chico à casa.

Nada havia sucedido com relação aos chuchus...

Dona Maria olhava para o Chico com ar de quem queria dizer:

“Ganhei ou não?. .

Às vinte horas, todos na sala, juntamente com o Chico, conversam e nem se lembram mais do caso dos chuchus, quando alguém bate à porta.

Dona Maria atende.

Era um senhor idoso, residente na roça.

Trazia no seu burrinho uns pequenos presentes para Dona Maria, em retribuição às refeições que sempre lhe dá, quando vem à cidade.

Colocou à porta um pequeno saco.

Dona Maria abre-o nervosa e curiosamente.

Estava repleto de chuchus.

Contou-os: sessenta e quatro: Oito vezes mais do que havia, ultimamente, dado...

Era demais.

A graça, em forma de lição, excedia à expectativa, era mais do que esperava.

E, daí por diante, Dona Maria compreendeu que aquele que dá recebe sempre mais.



História extraída do livro: Lindos casos de Chico Xavier de Ramiro Gama

Evangelização Nova Lima

Curso do Livro sos Espíritos.

Estudo minucioso sobre as questões do Livro dos Espíritos de Allan Kardec.
Domingos:19 horas.

Teatro da FEP

Teatro para crianças


O colar de turquesas azuis

Narrador
O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objeto.

Menina
Ei, moço. Posso ver aquele colar ali?

Vendedor
Qual? O de turquesas azuis?

Menina
É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?

Vendedor
Quanto dinheiro você tem?

Menina
Isto dá, não dá? Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar, que é da cor dos seus olhos.

Narrador
O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

Vendedor
Tome, leve com cuidado.

Narrador
Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou à loja.

Irmã
Este colar foi comprado aqui?

Vendedor
Sim, senhora.

Irmã
E quanto custou?

Vendedor
Ah, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.

Irmã
Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!

Narrador
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem.

Vendedor
Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar - ela deu tudo o que tinha.

Narrador
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.


Fonte: http://www.teatrodafep.com.br/textos_me.php

Teatro da FEP

Teatro da FEP

Leia e ouça a historinha do Burro de Carga....uma graça
Historia 1http://www.4shared.com/file/74128228/e431398b/01_-_O_Cigarra_e_a_Formiga__Hi.html?s=1e músicahttp://www.4shared.com/file/74128720/ec217352/02_-_O_Cigarra_e_a_Formiga__Mu.html?s=1

09 - http://www.4shared.com/file/74132238/aff7c11e/07_-_A_Flor_da_Honestidade__Hi.html?s=1

10 - http://www.4shared.com/file/74134626/73362a58/11_-_Pra_Comear__Historia_.html?s=1

11 - http://www.4shared.com/file/74127113/2eb1dcf/12_-_Pra_Comear__Musica_.html?s=1

terça-feira, 20 de abril de 2010

evangelizando agora: COMPLETANDO A HISTÓRIA

evangelizando agora: COMPLETANDO A HISTÓRIA

O que te faz feliz?

Evangelização Espírita

Evangelização Infantil: Aula - Progressão dos Espíritos

Evangelização Infantil: Aula - Progressão dos Espíritos

Evangelização Infantil: Artigo - O tamanho das responsabilidades

Evangelização Infantil: Artigo - O tamanho das responsabilidades

Pintura: Jesus

Evangelizando com amor

Evangelizando com amor

Evangelização

As Lições constantes do Evangelho e os ensinos dos espíritos, traduzindo a moral do Cristo, formam a síntese das informações que podem conduzir a pessoa ao progresso.

Evangelizar

 

Aprender para ser...

 

Evangelizar para ser melhor

 

Construindo um lugar para servir

 

Caravana Auta de Souza

 

Trabalhando em Concafras.

 

Espirinauta: NEM TUDO É MEDIUNIDADE

Espirinauta: NEM TUDO É MEDIUNIDADE
NEM TUDO É MEDIUNIDADE
Realmente, sintomas físicos ou mesmo perturbações emocionais e psicológicas podem ser confundidos com mediunidade. Atendentes fraternos, dirigentes, coordenadores de estudos e mesmo palestrantes ou escritores, precisamos sempre levar em conta esse detalhe. Mediunidade, como já aprendemos, não é doença, nem tampouco privilégio ou exclusividade dos espíritas. É, antes, potencialidade humana, apesar dos diferentes estágios em que se apresenta e das variáveis que afetam sua manifestação, inclusive de maturidade emocional, intelectual e do meio onde se apresenta.

Não é incomum pessoas tristonhas e deprimidas, muitas vezes dependentes de medicamentos, serem confundidas pela precipitação de dirigentes que alegam ser o exercício da mediunidade o único caminho de superação desses estados. Indicam presença de espíritos perturbados ou perturbadores como causa do abatimento e apontam, equivocadamente, como causa uma suposta hipnose de espíritos, agravando ainda mais o quadro de aflição da pessoa que simplesmente precisa de ajuda...

Tais considerações foram inspiradas no capítulo 22 do livro Encontros com a Consciência, ditado pelo Espírito Irmão Malco ao médium Alaor Borges Jr. Referido capítulo descreve o diálogo de um atendimento fraterno. Aliás, todo o livro é composto de casos relacionados a ocorrências em centros espíritas, inclusive com muitos ensinos de Chico Xavier. No caso em questão, o Espírito que relata a ocorrência conclui com sabedoria: “(...) Passei a entender que, na condição de socorrista espiritual, temos que ter muito critério. Nem todo distúrbio nervoso, qual seja a depressão, síndrome do pânico, insônia e outras mais, estão relacionadas à presença de mediunidade (...)”.

Nesse ponto, interrompemos a transcrição para destacar, aí sim, caminhos de superação de estados de abatimento, na continuidade do raciocínio do autor: “(...) mas o serviço prestado pelo passe, as palestras, a água magnetizada e o vínculo com as atividades assistenciais da casa têm valor inconcebível. (...)”.

O destaque é nosso e proposital. Não percebemos que muito mais que focar nossa atenção em supostas influências de espíritos, embora elas sejam reais e contínuas, precisamos, isso sim, prestar mais atenção em nossas reações e procurar no Espiritismo o que ele realmente tem a oferecer: o consolo, a diretriz, o conforto, a orientação, a luz para nossos caminhos, a lucidez de seus fundamentos, caminhos claros de entusiasmo e superação das dificuldades que normalmente enfrentamos, até pela nossa condição humana. Recursos que encontramos, principalmente, nos estudos, palestras...

O livro é rico de casos assim. Mágoas, dinheiro, opiniões, relacionamentos, dificuldades, influências, inspiração, pressa, entre outros temas, vão surpreender o leitor. Exatamente pela clareza e concisão dos diálogos. Não deixe de conhecer. Trará benefícios para os grupos espíritas.

Orson Carrara