L.
D. M., menina de seis anos, compareceu com a mãe à Sociedade Espírita
"Joanna de Ângelis". Esta informou que a filha era hiperativa, com um
gênio muito difícil e que, inclusive, dizia não gostar da própria mãe. À
noite, desde muito pequena, gritava, chorava,mas, de dia, não se
lembrava de nada. Ultimamente, porém, L.D.M. passou a dizer que via
junto à sua cama uma mulher muito feia, a lhe dar ordens, até mesmo
falando que deveria infernizar a vida dos pais, em especial, a da mãe,
pois que esta era muito má. A menina contou o fato ao pai e este à
esposa. De início procuraram uma psicóloga, porém, houve pouca melhora.
Em meio a vários conselhos de parentes e amigos, resolveram procurar um
centro espírita, porque em certos momentos a filha parecia uma pessoa
adulta nas atitudes agressivas em relação à mãe e, em outros, era
carinhosa e agia como uma criança de sua idade. Ali estavam as duas
buscando ajuda. Após as orientações habituais e necessárias à situação, a
mãe se comprometeu a seguir o tratamento espiritual para a menina, o
que realmente aconteceu, havendo, logo depois, a aquiescência e
comparecimento do pai. Os nomes foram encaminhados para a reunião de
desobsessão. O espírito se comunicou. Era uma mulher que dizia se vingar
da mãe da criança, porque esta lhe tomara o amante, em existência
anterior, e agora ainda estava com ele, como marido e pai da menina.
Resolveu, então, que, para sua vingança, deveria castigar a mãe através
da filha. Foi esclarecido ao espírito comunicante que a sua atuação
malévola não lhe traria de volta o ex-amante, pois ele amava muito à
filha e, se tomasse conhecimento do que ela estava fazendo, passaria a
odiá-la. Que o melhor para ela própria seria o de atuar pelo amor, pela
dedicação ao bem, que com este procedimento conquistaria o respeito e a
admiração do homem a quem amava. Também lhe foi mostrada a necessidade
de procurar a sua felicidade pessoal, que à sua frente se abria um
caminho novo, junto a entes queridos ao seu coração, aos quais não
percebia, por ter a mente fixada na idéia da vingança e no empenho de
reconquistar o amor de outrora. As argumentações tocaram as fibras mais
sensíveis da mulher, que ali mesmo desistiu de seus propósitos, partindo
para uma nova vida ao lado de espíritos que a amavam. A partir do
tratamento espiritual, a menina teve uma notável transformação e o lar
foi pacificado. (Suely C. Shubert, Mediunidade e Obsessão em crianças)
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